domingo, 4 de abril de 2010

A língua húngara

Titulo: A KIS HERCEG

Língua: Húngaro
Pais: Hungria
Editora: MÓRA
Tradução: Rónay György
Ano:2007
I.S.B.N: 978-9-631183-08-5
Doação: SSVP Bihari Ferencné Katalin

A língua húngara
A língua húngara ou magiar pertence ao ramo úgrico da família das línguas urálicas, sendo de todas a mais amplamente falada, superando 14 milhões de falantes
Os textos mais antigos em húngaro procedem do final do século XII (Halotti Beszéd - "Oração fúnebre"), onde aparece o nome magyar pela primeira vez para designar os falantes da língua, da mesma forma que o mesmo termo já aparece em fontes muçulmanas e bizantinas como designação tribal nos séculos IX e X. No século XIII há uma quantidade considerável de registros escritos, procedendo dessa época o texto Ómagyar Mária Siralom "Lamento de Maria".
O século XV viu um brilhante renascimento durante o reinado de Matias I Corvinus. Após o desastre nacional da batalha de Mohács, onde os húngaros foram derrotados pelos turcos, seguiu-se uma longa e lenta recuperação até o século XIX, quando o movimento revolucionário produziu dois grandes poetas: Petöfi Sándor e Arany János.
Os primeiros livros impressos em húngaro foram editados na Cracóvia (livros escolares de János Sylvester em latim e húngaro, de 1527, e as Cartas de Pál Zenth por Benedek Komjáti, de 1533) e em Viena (Fábulas de Esopo e o Novo Testamento, de 1536, ambos por Gábor Pesti). O primeiro livro em húngaro impresso na Hungria foi a tradução que János Sylvester fez do Novo Testamento que foi publicado em Sárvár em 1541.
Como todas as línguas de seu grupo, o húngaro é uma língua aglutinante. Uma palavra típica consiste em uma raiz na qual pode-se adicionar um ou mais prefixos ou sufixos. Muitos deles obedecem a lei de harmonia das vogais: uma raiz que contenha uma vogal posterior (como á) exigirá sufixos que possuam vogais posteriores; por exemplo, a raiz hát (detrás) forma as palavras hátunk (nossas costas) e háton (sobre costas). Igualmente uma raiz que contenha uma vogal anterior exigirá sufixos que possuam vogais anteriores: a raiz kép (imagem) forma as palavras képünk (nossa imagem) e képen (sobre imagem).
O alfabeto húngaro possui os dígrafos: sz /s/, cs /tch/, zs /j/, ty /t/, gy /d/ e ny /nh/ (aproximações fonéticas para o português).
O húngaro não possui gênero gramatical. A declinação conta com um sistema de vinte casos, várias formas de conjugação verbal em função tanto do sujeito quanto do objeto, e flexão verbal quanto ao aspecto da ação, por meio de prefixos.
Atualmente usa-se o alfabeto romano com sinais diacríticos, exceto as letras q, w, x e y. Até o início da Idade Média se utilizou um alfabeto denominado Runa Húngara .

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