Carta Aberta à Antoine de Saint-Eupéry
Caro Senhor Antoine de Saint-Exupéry,
Na última página do livro O Pequeno Príncipe, de autoria do senhor, o senhor desenhou uma paisagem do deserto que considerou a mais bela e mais triste do mundo. Diz o senhor que foi neste local que o Pequeno Príncipe apareceu na terra e depois desapareceu. Certo? O Senhor também disse que se um dia agente viajasse pela África, através do deserto e se passássemos por ali que não tivéssemos pressa. Que deveríamos ficar bem debaixo da estrela e se de repente um menino viesse ao nosso encontro, se ele risse, se tivesse cabelos dourados, se não respondesse quando fosse perguntado, que nós adivinharíamos quem era ele. E também pediu para que não deixássemos o senhor tão triste e que escrevesse para o senhor dizendo que ele voltou.
Pois Bem! Ainda não pude viajar pela África. A África é muito longe. E as pessoas grandes gostam muito de uma coisa chamada dinheiro, Coisa que eu não tenho. Portanto não sei se um dia eu irei viajar pela África, através do deserto. Mas isso não importa. O importante é que aqui no Brasil, numa cidade chamada São Paulo, num belo lugar chamado Parque Ibirapuera, encontrei um menino em uma Oca. E ele ri, tem os cabelos dourados e não responde quando a gente pergunta. Por isso, entre lágrimas, estou escrevendo para o senhor. Ele voltou! Lá está repleto das suas histórias. Venha logo vê-lo ele ficará pouco tempo...
Na última página do livro O Pequeno Príncipe, de autoria do senhor, o senhor desenhou uma paisagem do deserto que considerou a mais bela e mais triste do mundo. Diz o senhor que foi neste local que o Pequeno Príncipe apareceu na terra e depois desapareceu. Certo? O Senhor também disse que se um dia agente viajasse pela África, através do deserto e se passássemos por ali que não tivéssemos pressa. Que deveríamos ficar bem debaixo da estrela e se de repente um menino viesse ao nosso encontro, se ele risse, se tivesse cabelos dourados, se não respondesse quando fosse perguntado, que nós adivinharíamos quem era ele. E também pediu para que não deixássemos o senhor tão triste e que escrevesse para o senhor dizendo que ele voltou.
Pois Bem! Ainda não pude viajar pela África. A África é muito longe. E as pessoas grandes gostam muito de uma coisa chamada dinheiro, Coisa que eu não tenho. Portanto não sei se um dia eu irei viajar pela África, através do deserto. Mas isso não importa. O importante é que aqui no Brasil, numa cidade chamada São Paulo, num belo lugar chamado Parque Ibirapuera, encontrei um menino em uma Oca. E ele ri, tem os cabelos dourados e não responde quando a gente pergunta. Por isso, entre lágrimas, estou escrevendo para o senhor. Ele voltou! Lá está repleto das suas histórias. Venha logo vê-lo ele ficará pouco tempo...
3 comentários:
Quando vi esta reportagem pensei em vc. Deve está feliz como pequeno príncipe mais perto. Bjs
que carta mais linda!
vi a exposição e concordo plenamente com vc!
Bravo, amigo! Eis aqui uma carta objetiva, precisa e contundente, como os bons escritos.
É, acima de tudo, cativante, mas, vejam só, nem o conheço depois de vários encontros, como bem recomenda certa raposa, mas pela pureza de suas palavras transparece o essencial invísivel aos olhos.
Queria tê-lo dito. Fico feliz por você tê-lo compartilhado. Soa como o final feliz que esperamos por anos...
Obrigado!
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