domingo, 24 de janeiro de 2021

Línguas artificiais

O livro “O Pequeno Príncipe”, tem várias funções além de ser apenas um livro infantil. Ser traduzido para todos os idiomas oficiais é apenas uma função literária alcançada. Já a tradução para os dialetos cumpre outras funções, que é perpetuar, alavancar, estimular e mesmo não deixar morrer os dialetos de cada país ou região.

Língua artificial é todo idioma construído e definido por um pequeno grupo de pessoas, em vez de ter evoluído como parte da cultura de algum povo. Geralmente, as línguas artificiais têm algum objetivo. Há muitas construídas para a comunicação humana, para servirem como códigos secretos, outras como experimentos lógicos e mesmo algumas construídas apenas por prazer, constituindo assim uma língua artística.

 Fazem parte da minha coleção do Pequeno Príncipe, algumas edições em línguas artificiais:

 

ESPERANTO

 

O Esperanto é uma língua internacional planejada que foi lançada em 1887 com objetivo de facilitar a comunicação entre os povos de diferentes países e culturas.

 O autor do Esperanto foi o médico polonês Lázaro Luís Zamenhof (1859-1917) que o lançou com o pseudônimo "Dr. Esperanto" que significa nesse idioma "aquele que tem esperança" em um livro denominado "Unua Libro de la Lingvo Internacia". Portanto, o nome original do Esperanto é "Lingvo Internacia", que melhor se traduz por "língua para ser internacional".

 

VOLAPÜK



O Volapük é uma língua artificial criada em 1879-1880 por Johann Martin Schleyer, um padre católico alemão, que durante uma insônia sentiu que Deus havia o mandado criar uma língua auxiliar internacional.

 

PATRIŻJU

 


Criada por Patrick Baert, um linguista belga, com o objetivo de criar sua própria linguagem. Uma linguagem que guardasse apenas os aspectos que ele mais gosta em outras línguas.

Assim nasceu Patriżju (pronuncia-se: pa-trits-you) - uma língua cujo vocabulário se baseia principalmente no romanche e no italiano (mas com influências do catalão, da Sardenha e do português); uma grafia baseada no maltês e monégasco e uma gramática inspirada no português e no italiano.

KLINGON


O klingon (tlhIngan Hol) é uma língua artística criada pelo linguista Marc Okrand para os filmes baseados na série americana de televisão Star Trek (Jornada nas Estrelas, no Brasil). Alguns fãs da série estudaram e aprenderam a falar fluentemente a língua, e existem pelo menos três publicações em Klingon.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Língua Volapuque

 


O Volapük é uma língua artificial criada em 1879-1880 por Johann Martin Schleyer, um padre católico alemão, que durante uma insônia sentiu que Deus havia o mandado criar uma língua auxiliar internacional.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

O Pequeno Príncipe em Tchuvache

 


Tchuvache é a língua nativa do povo Tchuvache e língua oficial da Tchuváchia, sendo falada por cerca de 1,5 milhões de pessoas; 86% dos Tchuvaches étnicos e 8% de outras etnias que vivem na Tchuváchia. Dados a partir do Censo da Rússia de 2002. Mesmo assim e ainda que o Tchuvache seja ensinado nas escolas e usado algumas vezes na “mídia”, essa língua é considerada como em risco de extinção, pois o russo domina na maioria dos aspectos da vida dos Tchuvaches e poucas crianças que aprendem essa língua devem vir a ser usuários ativos da mesma.

O tchuvache (ou chuvache) utiliza o alfabeto cirílico, usando as letras do idioma russo adicionando mais quatro letras.

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

O Pequeno Príncipe em Patriżju

 


A cada dia surge uma nova tradução ou adaptação do Pequeno Príncipe.

Acabo de receber uma nova edição, desta vez, em uma linguagem nova, criada por Patrick Baert, um linguista belga.

Patrick nos conta um pouco desta criação: 

“Durante anos, desenvolvi uma paixão avassaladora por línguas estrangeiras, especialmente catalão, português, romanche e maltês. Meu sonho sempre foi criar minha própria linguagem, uma linguagem que guardasse apenas os aspectos que mais gosto em outras línguas.

Assim nasceu Patriżju (pronuncia-se: pa-trits-you) - uma língua cujo vocabulário se baseia principalmente no romanche e no italiano (mas com influências do catalão, da Sardenha e do português); uma grafia baseada no maltês e monégasco e uma gramática inspirada no português e no italiano.

Desde que Patrizju nasceu, traduzi uma dezena de textos e livros. Por exemplo, traduzi vários títulos da série de quadrinhos "As Aventuras de Tintin" (A Estrela Cadente, O Caranguejo com as Garras de Ouro e A Ilha Negra), contos de fadas (como Branca de Neve), mas também textos mais legais (como como Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia ou Declaração Universal dos Direitos do Homem).

 Mas meu projeto mais ambicioso foi a tradução de O Pequeno Príncipe: IP-PRINĠEDDU em Patrizju, que foi publicado em novembro de 2020. É uma tradução muito original, pois o texto não é ilustrado pelas aquarelas de Saint-Exupéry, mas por ilustrações totalmente originais, desenhadas por uma ilustradora espanhola muito talentosa: Carmen Nogales.”