O Que me encanta nas edições do Pequeno Príncipe (em várias línguas e dialetos) é o seu papel social, antropológico. Serve para não deixar morrer aquele dialeto, aquela língua. Serve para ensinar, para preservar... (Das cercas de 6000 línguas existentes no mundo, mais de 2500 estão ameaçadas, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).)
Sendo admirador e tendo conhecimento de que o nosso Pequeno Príncipe, foi traduzido para vários idiomas e dialetos, (Latim, Sânscrito, Guarani, Mirandês, Bretão e tantos outros) sempre achei que no Brasil onde não há um dialeto, o melhor seria publicar em Cordel. Cordel é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil.
Então há mais ou menos onze anos atrás, encontrei um amigo no finado “Orkut” que fazia Cordel, e lhe passei a ideia. Orkut foi uma rede social filiada ao Google, criada em 24 de janeiro de 2004 e desativada em 30 de setembro de 2014.
Imagina a minha alegria quando em 2015 saiu a publicação do livro.
Agora já são três versões em Cordel.
O Pequeno Príncipe em Cordel
Autor Josué Limeira
Ilustrações de Vladimir Barros
Editora: Carpe Diem
O Pequeno Príncipe em Cordel
Raimundo Clementino Neto
Livraria Nova Aliança, 2016
Cordel do Pequeno Príncipe
Autor: Stélio Torguato Lima
Ilustração: Maércio Siqueira
Editora de Cultura Ltda.
Ano: 2016
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